“Knowing Christ is the best thing that has ever happened to me, although winning the US Open was a pretty good second.”
Identidade
Objetivo: Levar os atletas a perceberem que cada um tem um valor para o grupo, e um valor intrínsico para Deus, não importa o seu empenho esportivo. Inicie com esta reflexão:
Mas vocês são uma raça escolhida, os sacerdotes do Rei, a nação completamente dedicada a Deus, o povo que pertence a ele. Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz.
1 Pedro 2.9
Cada pessoa precisa saber que é amada por aquilo que é, e não apenas por aquilo que faz. Atletas precisam saber que são importantes aos outros, independentemente do seu desempenho esportivo, bom ou ruim. A fé cristã ajuda-nos a experimentar uma realização pessoal assim, pois nos ensina que Deus e outros crentes nos amam do jeito que somos.
Muitos competidores enganam-se pensando que ao tornarem-se campões eles vão satisfazer o desejo de ser aprovado pelos outros. Nunca conseguem, e daí após a vitória vem o sentimento de insatisfação. Atletas que têm a consciência de ser amados não importa o resultado, conseguem curtir melhor as vitórias que vêm. Isso é por que eles não esperam que a vitória ofereça algo que não pode oferecer: realização pessoal plena.
Quando percebermos o quanto que somos especiais para Deus - uma raça escolhida, os sacerdotes do Rei, a nação completamente dedicada a Deus – e que a gente pertence a Deus, temos consciência do nosso verdadeiro e alto valor.
Sabemos que o nosso valor para Deus não modifica porque vamos jogar na séria A, ou por sermos tesoureiro do time de bairro. Isso nos liberta para serví-lo não importa onde ele nos tem colocado.
[“Identity” por Stuart Weir, http://www.veritesport.org/ . Traduzido e adaptado com permissão por Mark Greenwood.]
Dinâmica:
• Para iniciar a atividade, convide os participantes para, de pé, se disporem em um círculo e distribua um balão para cada um;
• Comente sobre a importância de cada um e da integração entre as pessoas de uma mesma equipe e como isso influencia na auto-estima individual. Fale sobre como determinados comportamentos podem contribuir, positivamente, com a auto-estima de um atleta.
• Na seqüência, peça para todos encherem seus balões, "descarregando" dentro deles, todos os sentimentos negativos que impedem um bom relacionamento: impaciência, rudez, frieza, etc… e que, após cheios e fechados, todos os balões devem ser colocados no chão.
• Convide um dos atletas para se colocar no centro da sala.
• Para os demais, peça que se unam firmemente, de braços e mãos dadas, formando uma "corrente" firme, envolvendo o atleta que está ao centro, e que não possa ser "rompida".
• Agora, peça para o atleta que está ao centro desse círculo para forçar esta "corrente", tentando "rompê-la" e, dessa forma, tentando sair de dentro do círculo. Preste atenção ao tipo do esforço e, se necessário, modere o exercício para que nenhum integrante da dinâmica se machuque. Certamente o ambiente será de muita energia física e risos. Incentive o grupo que falem entre si, dando instruções para que todos resistam às tentativas de "saída" do colaborador que está ao centro do círculo.
• Quando a "energia" do grupo "diminuir", encerre a atividade e peça a todos que se posicionem novamente em círculo aberto, sem estarem unidos. Conceda alguns instantes para que todos recuperem o fôlego.
• Faça perguntas ao atleta que estava no centro: como ele avalia o seu grau de esforço? Qual a sua sensação ao tentar sair do grupo? e O que pensou quando definitivamente desistiu de tentar? Se ele sentiu-se importante ao tentar sair do grupo e os colegas não deixarem...
• Comente que é exatamente assim que o grupo todo deve comportar-se: por mais que um tente "sair", sejam por atitudes conscientes ou não, o grupo não deve permitir, pois todos são importantes, e este é o espírito que deve reinar no grupo - sempre disposto a envolver e proteger, com muita energia de todos os participantes, e que o lugar de cada um é com sua equipe, não fora dela.
• Para encerrar, peça que todos dêem, ao mesmo tempo, um abraço coletivo, estourando os balões com os pés.